Sempre que ouvimos a palavra “freio”, a primeira imagem que vem à mente é a de um “freio de automóvel”, certo? E para quem tem algum conhecimento sobre freios de veículos, logo associa-se o disco à pastilha.
Agora, vou te contar algo que pode parecer impossível, e você talvez não acredite: em alguns modelos de freio eletromagnético industrial, a frenagem não é causada pelo contato entre o disco de metal e a pastilha, mas sim pelo contato do disco de metal com o metal do porta bobina. Isso mesmo, metal com metal.
Isso acontece porque, ao energizar a bobina do freio, ela se transforma em um eletroímã, funcionando da mesma forma que um ímã comum: ela atrai qualquer metal próximo. E, no caso do freio, esse metal é o disco de freio. Caso a distância entre a bobina (eletroímã) e o disco seja muito grande (mais que 2,0mm), o freio não realizará sua função adequadamente.
Essa confusão é bastante comum. Em alguns casos, viu-se a lona do freio sendo trocada por engano, achando-se que o freio estava desgastado, quando, na verdade, a distância entre o disco e a bobina havia aumentado. Isso diminui a eficiência da frenagem.
Existem diferentes tipos e modelos de freios eletromagnéticos, como monodisco, multidiscos, dentado e atuado por molas. Vamos usar o monodisco para ilustrar o funcionamento do sistema.
Ele é composto, basicamente, por três partes:
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Bobina
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Cubo
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Disco de Atrito
A bobina é a parte fixa do freio que ficará ancorada em alguma parte da máquina, que será energizada quando necessário efetuar a parada. O cubo será preso ao eixo que se deseja frear. E, por fim, o disco de arraste, é fixado ao cubo que, ao energizar a bobina será atraído e, com isso, haverá o contato. Assim que a bobina for acionada, o “conjunto” disco, cubo e eixo, por consequência irão parar, já que a bobina esta estática.Mande para nós suas dúvidas ou sugestões de assuntos que gostaria de ler em nosso blog!
Abraço!
Até a próxima 🙂